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LIBERDADE

CCF EXPÕE TRABALHO EM MACHETARIA NO XII FESTIVAL DO AÇAÍ

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on terça-feira, 23 de agosto de 2011 | 07:18

CCF realiza exposição dos quadros em Machetaria produzidos pelos menores internos do Centro Sócio Educativo de Feijó


Durante o XII Festival do Açaí, o Conselho da Comunidade de Feijó esteve presente durante as 5 noites de festa, expondo os quadros produzidos pelos menores internos do Centro Sócio Educativo, resultados de um curso de Machetaria com pó de serra, que foi ministrado em parceria CCF e SENAI.

Os membros do CCF se revezaram durante as 5 noites para que todos pudessem conhecer o trabalho realizado juntos aos menores.

Fonte: CCF
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CONSELHO DA COMUNIDADE DE FEIJÓ COMEMORA O DIA DO PRESO

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on segunda-feira, 22 de agosto de 2011 | 12:42

O Conselho da Comunidade de Feijó, reuniu-se mais uma vez com os detentos da unidade prisional, nº 05, localizada na Rua Plácido de Castro, no centro da cidade de Feijó.


Segundo a presidente do conselho a Defensora Pública, Drª. Vera Lucia Bernardinelli, essas visitas são discutidas, planejadas e deliberadas nos encontros do Conselho que acontecem mensalmente.

O encontro desse sábado se deu para comemorar o dia do Preso, onde diversas ações foram realizadas pelo Conselho da Comunidade em parceria com o IAPEN.

Dentre as atividades desenvolvidas, podemos destacar a abertura do encontro com uma palestra com o ex-detento Cleurismar de Deus (Pisica).

Com seu depoimento emocionante e incentivador, alguns detentos não se seguraram, mas pensamos que é com exemplos dessa natureza que os reeducandos se sensibilizam e encontram forças para vencer os desafios da prisão e também para quando voltarem à viver em sociedade possam ser um vencedor, como foi e é o nosso amigo Cleurismar, que encontrou nas palavras de Deus o apoio que necessitava para se superar e hoje é um homem de respeito e com condições de através de sua história de vida, ser exemplo para muitos.

Em seguida foi servido um lanche especial para todos, onde Conselheiros, agentes e reeducandos, juntos, puderam mais uma vez comungar do alimento na mais completa harmonia.

Seguiu-se, após, distribuição de presentes, partida de voleibol, um almoço especial e para encerrar um filme de auto-ajuda.

 Fonte: CCF e Site Cultural de Feijó

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NOVO MODELO DE RESSOCIALIZAÇÃO A SER APLICADO NOS PRESÍDIOS

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on sexta-feira, 3 de junho de 2011 | 15:28

DEFENSOR PÚBLICO DE SENA MADUREIRA DECLARA QUE SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ACRE É INEFICAZ.

Em que pese a boa vontade do governo em investir na ressocilalização dos presos, verifica-se que não tem gerado frutos. O número de reincidência é alto, o número de processos administrativos que os presos se submetem também é grande. Somente dinheiro investido não é suficiente, pois se assim fosse, nos Estados Unidos e na Inglaterra não haveria mais criminalidade.

Tenho trabalhado há mais de 05 anos em presídios, e geralmente não se vê a mudança de vida. Ocorre que, existe um sistema penitenciário, que a população não sabe, os governantes desconhecem, e o sistema brasileiro não se esforça em anunciar sua existência. Estou falando do Sistema APAC (Amando o Próximo Amarás a Cristo), onde investe-se de forma considerável na evangelização do presos.

A primeira APAC nasceu em São José dos Campos (SP) em 1972 e foi idealizada pelo advogado e jornalista Mário Ottoboni e um grupo de amigos cristãos. Não estou aqui propagando ideias cristãs, pois os números estão para qualquer um investigar. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, (2002) 85% dos presos que ingressam no sistema APAC não voltam a reincidir, enquanto no modelo atual, totalmente voltado para punir e encarcerar somente 10% obtém esta vitória. - wwwassistenciaeprotecaoapac.

No sistema desconhecido se gasta no máximo 01 salário mínimo e meio para cada preso, enquanto que no sistema adotado não somente no Acre, mas no Brasil, o custo chega a 04 salários mínimos por preso. E para quê, se não estamos obtendo o resultado?

Não estou somente criticando para dizer que não serve, pois no Acre os presídios possuem boa estrutura quando comparado os presídios de outros estados brasileiros. Ocorre que, em Sena Madureira comenta-se que o presídio é modelo. Modelo de quê? Pois fornecer água, comida e higienização para um ser humano é obrigação, na verdade, o modelo deve ser voltado para ressocializar, devendo chamar toda a sociedade para se envolver no propósito, pois todos temos interesse nisso.

Em Sena Madureira tramita uma ação civil pública proposta pela Defensoria Pública para obrigar o sistema penitenciário a ofertar trabalho para todos os presos do regime fechado e semiaberto, pois deixar uma pessoa somente atrás de grades não ressocializa, não transforma e não muda. Vejo preso pedindo para que eu consiga o trabalho de fazer tarrafa para ele, pois o “fulano de tal” conseguiu com o presídio esse benefício. Ora, o preso já é fruto de um sistema de exclusão social, e dentro do lugar que deveria ser transformado, está sendo excluído novamente. Qual o critério de um preso poder fazer tarrafa e outro não?  Além do mais, deve-se alertar a população que compra estes apetrechos no presídio para não incidirem nos crimes previstos na Lei dos crimes ambientais (9605/98). Tenham cuidado onde vão usar e em que época vão usar (piracema), pois não é incomum pessoas com poucos recursos serem defendidas pela Defensoria Pública em relação a esses crimes.

Com meu trabalho constante dentro de presídios, verifico que dentro de meses a pessoa pode sair pior do que entrou, e quem vai sofrer as consequências é a sociedade, com a possibilidade de sermos vítimas da escola do Crime. Sabemos de caso de pessoas que entraram no presídio por pequenos delitos e saíram de lá viciadas em drogas, onde com isso, inicia-se a história de peregrinação dessa pessoa no intuito de cometer crimes para sustentar seu vício.

Chamo atenção de cada pessoa deste Estado, bem como dos governantes para olharem para o Sistema APAC, pois já estive com administradores do IAPEN no intuito de levar dados a respeito do modelo.

Para que todos entendam, presos de bom comportamento são transferidos para este sistema com autorização do juiz. Dentro da unidade não existe o esquecimento de punir, pois existem muitas regras que o preso tem que se submeter, e com isso vai acumulando méritos, através de cumprimento de horários rígidos para acordar, dormir, obrigações de manter a limpeza do local, trabalhar, estudar, frequentar a assistência psicológica, e gírias e apelidos não são aceitos. Existe uma jornada de libertação, espécie de “encontro” que muitas igrejas estão adotando hoje em dia. “Em Itaúna MG, por exemplo, não existe segurança feita por policiais militares ou agentes penitenciários”. Os próprios presos cuidam da unidade prisional. Parece utopia, mas é realidade.

O método Apac se baseia em doze elementos fundamentais – A participação da comunidade, recuperando ajudando o recuperando, trabalho, a religião e a importância de se fazer a experiência de Deus, assistência jurídica, assistência à saúde, valorização humana, família, serviço voluntário, Centro de Reintegração Social, mérito e jornada de libertação com Cristo ) –  e o seu êxito depende da efetividade deste conjunto de elementos,

Penso que igrejas poderiam estar a frente deste trabalho, não digo daquela visita que se faz a cada mês, mas falo do trabalho diário. Todos sabem o quanto Deus se agrada com a ressocialização da ovelha perdida. Lembro que os ensinos bíblicos enfatizam a importância que devemos dar a família e ao próximo, e assim, vários presos estariam apreendendo a valorizar a família, evitando assim, diversos conflitos familiares ou sociais que desencadeiam diversos crimes.

Encerro minhas palavras chamando atenção para cada deputado ou vereador, e peço que se comprometam em inserir o sistema voltado para evangelização dos presos, e assim marquem audiências públicas com o objetivo de conhecermos melhor o método e discutirmos formas de implantá-lo no ACRE.  Podemos aferir seus resultados nos estados e países que adotaram como: Itaúna e Nova Lima em Minas Gerais, São José dos Campos em São Paulo, temos APACs na Alemanha, Argentina, Bulgária, Chile, Cingapura, Costa Rica, Eslováquia, Estados Unidos, Inglaterra e País de Gales, Moldovia e Noruega. O modelo Apaqueano foi reconhecido pelo Prison Fellowship International (PFI), organização não-governamental que atua como órgão consultivo da Organização das Nações Unidas (ONU) em assuntos penitenciários, como uma alternativa para humanizar a execução penal e o tratamento penitenciário.

O método apaqueano tem transformado os reeducandos em cidadãos, reduzindo a violência fora e dentro dos presídios, consequentemente, diminuindo a criminalidade e oferecendo à sociedade a tão sonhada paz.

                                                   Michael Marinho Pereira
                                      Defensor Público atuando em Sena Madureira.


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MAIS UM MAGISTRADO QUE DEIXA NOSSA FEIJÓ, DR. MANOEL PEDROGA SE DESPEDE DOS FEIJOENSES

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on quinta-feira, 12 de maio de 2011 | 09:12

Dr. Manoel Pedroga está se despedindo de Feijó, e o novo Juiz da nossa comarca já se encontra em plena atividade no Fórum de nossa Comarca.


Dr. Manoel Simões Pedrogas Ex-Juiz de nossa Comarca 

Após um ano e meio em Feijó, o Dr. Manoel foi transferido para o município de Bujarí, onde ira exercer o excelente trabalho a exemplo do que fez em Feijó.
Durante sua estada em Feijó, Dr. Manoel desempenhou com ardor seu mister. Conseguiu nesse período que passou à frente da Comarca de Feijó, dinamizar a justiça, haja vista que não mediu esforços para deixar para seu substituto uma Comarca enxuta como poucas.

Ressalte-se quer sua transferência para a Comarca de Bujarí se deu através de promoção por merecimento de corrente do trabalho realizado em nossa Comarca.

Dentre as varias atividades desenvolvidas pelo Magistrado, Dr. Manoel Pedroga, destaca-se a criação do Conselho da Comunidade de Feijó, uma entidade Civil sem fins lucrativos, que contribui para ressocialização dos apenados, sejam maiores ou menores de nossa cidade. É importante mencionar que esse Conselho era “A menina dos seus olhos”, tanto que já tratou desse assunto com o novo Juiz, com o pedido de manter o apoio ao Conselho.

Dr. Manoel vai deixar saudades em todos os feijoenses, pela sua pessoa e seu trabalho e pagina do CCF não poderia deixar de prestar sua homenagem ao criador dessa Entidade.  “Obrigado Dr. Manoel Pedroga”.

Fonte: CCF
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SENAI e Conselho da Comunidade de Feijó realizam curso de Marchetaria no Centro Sócio Educativo

Written By Conselho da Comunidade de Feijó - CCF on sábado, 26 de março de 2011 | 13:25

Da redação do CCF

Um dos sonhos do Conselho da Comunidade de Feijó foi concretizado, através da pareceria com o SENAI, essa semana, enfim, foi realizado em Feijó o curso de Marchetaria com serragem

Definição: Marchetaria (do francês, marqueter, embutir): Arte de ornamentar as superfícies planas de móveis, painéis, pisos, tetos, através da aplicação de materiais diversos, tais como: madeira, metais, pedras, plásticos, madrepérola, marfim e chifres de animais, tendo como principal suporte a madeira.
De acordo com a técnica utilizada o artesão consegue construir objetos tridimensionais, esculturas, utilitários, jóias, quadros, etc.

Conselheira Mirlene, Professor Hudson
 e a Presidente do CCF Vera Lúcia
No curso realizado no Centro Sócio Educativo de Feijó foi utilizada a técnica denominada marchetaria com serragem, tendo como seu principal material a própria serragem resultante da serragem da madeira, onde foi possível produzir belos quadros.

O Professor do SENAI, Antônio Hudson Teles Dinis que ministrou o curso entre os dias 21 a 25 de março do corrente ano saiu muito satisfeito com o resultado do trabalho, pois os menores que participaram tiveram excelente desempenho, atribuindo aos mesmos nota 9,7, haja vista que todos demonstram interesse e dedicação. Inclusive, deixou com o Diretor do CSE, Sr. Quinis, a pedido de alguns menores, a lista de materiais necessários, bem como onde encontrá-los, pois pretendem continuar a desenvolver a arte da Marchetaria com serragem, que por sinal é belíssima.

Nas palavras do próprio professor “disse que gostou muito do local onde foi ministrado o curso, bem como da forma como fora tratado por todos e que pretende voltar para Feijó para poder ministrar novo curso com os menores”. Inclusive, já é plano do Conselho da Comunidade de Feijó para no mês de agosto o professor Hudson voltar e dessa vez ministrar o curso de Marchetaria com lâminas de madeira, que já está sendo aguardado pelos menores com ansiedade.

Nós do Conselho da Comunidade de Feijó, estamos felizes com a parceria com o SENAI e gratos ao Professor Hudson pela forma como conduziu o curso. Pudemos acompanhar a transformação por qual passaram os menores do Centro Sócio Educativo. Éramos acostumados no decorrer de nossas visitas ao Centro encontrá-los sempre cabisbaixos e aparentando estado depressivo. Bem diferente desta semana, pois não mais os encontramos cabisbaixos e sim alegres e empenhados em aprender à arte da Marchetaria.

Veja as imagens:

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Fonte: CCF
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